Os peixes ocupam as águas salgadas dos mares e oceanos e as águas doces dos rios, lagos e açudes.
Nesse grupo, existem cerca de 24 mil espécies, das quais mais da metade
vive em água salgada. O tamanho médio dos peixes pode variar de um
centímetro a até cerca de 18 metros.
Provavelmente,
foram os primeiros vertebrados a surgir na Terra, e eram pequenos, sem
mandíbula, tinham coluna vertebral cartilaginosa e uma carapaça
revestindo seus corpos. Na evolução, houve uma série de adaptações que
representaram aos peixes melhores condições de sobrevivência em seu
habitat - não ter couraça pesada, ser nadadores velozes, ter mandíbulas e poder morder.
Antes
limitados à filtração de partículas nutritivas suspensas na água ou
depositadas no fundo e sendo presas de alguns tipos de invertebrados, os
peixes tornaram-se também eficientes predadores.Desde que surgiram, já ocupavam com sucesso os ambientes aquáticos salgado e doce, e continuam assim até hoje.
Características que favorecem a vida na água
Os peixes apresentam várias características que favorecem o
desempenho de suas atividades no ambiente em que vivem. Entre elas,
destacam-se:
- corpo com formato, em geral, hidrodinâmico, isto é, achatado lateralmente e alongado, o que favorece seu deslocamento na água;
- presença de nadadeiras, estruturas de locomoção que, quanto à localização, podem ser peitorais, ventrais, dorsais, caudais e anais;
- corpo geralmente recoberto por escamas lisas, cuja organização diminui o atrito com a água enquanto o animal se desloca; além disso , a pele é dotada de glândulas produtoras de muco, o que também contribui para diminuir o atrito com a água;
- musculatura do tronco segmentada, o que permite a realização de movimentos ondulatórios.
Características:
- Coração: Duas cavidades um átrio e um ventrículo.
Respiração branquial.
Apresentam linha lateral.
Pecilotérmicos.
Apresentam bexiga natatória.
Classificação
Existem duas classes de peixes: a classe dos condrictes (do grego khondros: 'cartilagem'; e ichthyes: 'peixe'), ou peixes cartilaginosos, e a classe dos osteíctes (do grego osteon: 'osso'), ou peixes ósseos.
Os peixes ósseos são os mais abundantes
em número de espécies conhecidas, representando cerca de 95% do total
dessas espécies. Existem várias diferenças entre os peixes
cartilaginosos e os ósseos.
Condrictes
Os peixes cartilaginosos, como o tubarão e a raia,
vivem principalmente em água salgada. Mas algumas espécies de raia vivem
em água doce.
Entre as características dos peixes cartilaginosos, podemos considerar:
- esqueleto cartilaginoso e relativamente leve;
- presença de cinco pares de fendas branquiais e um orifício chamado espiráculo, por onde entra a água e banha as brânquias;
- boca localizada ventralmente e intestino terminando em uma espécie de bolsa chamada cloaca - nela, convergem os dutos finais do sistema digestório, urinário e genital.
Tubarão-Frade (Cetorhinus maximus)
Osteictes
Os peixes ósseos são abundantes tanto em água salgada
(tainhas, robalos, cavalos-marinhos, pescadas, etc.) como em água doce
(lambaris, dourados, pintados, pacus, acarás-bandeiras, etc.).
Vamos considerar algumas características dos peixes ósseos:
- esqueleto predominantemente ósseo;
- presença de quatro pares de fendas branquiais e ausência de espiráculo, brânquias protegidas por uma estrutura denominada opérculo;
- boca localizada na região anterior e intestino terminado no ânus, não há cloaca;
- presença, em muitas espécies, de uma vesícula armazenadora de gases chamada bexiga natatória ou vesícula gasosa.
Ausente nos peixes cartilaginosos, a bexiga natatória
- que pode aumentar e diminuir de volume de acordo com a profundidade
em que o peixe se encontra - favorece a flutuação e, com isso, permite
ao animal economizar energia, já que ele pode permanecer mais ou menos
estável numa determinada profundidade sem que para isso necessite de
grande esforço muscular para a natação.
Reprodução
A maioria dos peixes ósseos apresenta fecundação externa:
a fêmea e o macho liberam seus gametas na água. Após a fecundação do
óvulo por um espermatozóide, forma-se o zigoto. Em muitas espécies de
peixes ósseos, o desenvolvimento é indireto, com larvas chamadas alevinos.
Nos peixes cartilaginosos, a fecundação é geralmente interna: o macho introduz seus espermatozóides no corpo da fêmea, onde os óvulos são fecundados. O desenvolvimento é direto: os ovos dão origem a filhotes que já nascem com o aspecto geral de um adulto, apenas menores.
Fonte:http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos3/Peixes.php
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos3/Peixes2.php
http://www.danielivanaskas.com.br/esquema-interno-de-peixe-criado-para-apostila-utilizado-pela-editora-didatica-suplegraf/