quarta-feira, 11 de abril de 2012

Reino Monera


                                                     REINO MONERA

   O reino monera é formado por bactérias, cianobactérias e arqueobactérias (também chamadas arqueas), todos seres muito simples, unicelulares e com célula procariótica (sem núcleo diferenciado). Esses seres microscópios são geralmente menores do que 8 micrômetros ( 1µm = 0,001 mm).
    As bactérias (do grego bakteria: 'bastão') são encontrados em todos os ecossistemas da Terra e são de grande importância para a saúde, para o ambiente e a economia. As bactérias são encontradas em qualquer tipo de meio: mar, água doce, solo, ar e, inclusive, no interior de muitos seres vivos.

Exemplos da importância das bactérias:
  • na decomposição de matéria orgânica morta. Esse processo é efetuado tanto aeróbia, quanto anaerobiamente;
  • agentes que provocam doença no homem;
  • em processos industriais, como por exemplo, os lactobacilos, utilizados na indústria de transformação do leite em coalhada;
  • no ciclo do nitrogênio, em que atuam em diversas fases, fazendo com que o nitrogênio atmosférico possa ser utilizado pelas plantas;
  • em Engenharia Genética e Biotecnologia para a síntese de várias substâncias, entre elas a insulina e o hormônio de crescimento.

       Estrutura das Bactérias:
      Bactérias são microorganismos unicelulares, procariotos, podendo viver isoladamente ou construir agrupamentos coloniais de diversos formatos. A célula bacterianas contém os quatro componentes fundamentais a qualquer célula: membrana plasmática, hialoplasma, ribossomos e cromatina, no caso, uma molécula de DNA circular, que constitui o único cromossomo bacteriano.
      A região ocupada pelo cromossomo bacteriano costuma ser denominada nucleóide. Externamente à membrana plasmática existe uma parede celular (membrana esquelética, de composição química específica de bactérias).
    É comum existirem plasmídios - moléculas de DNA não ligada ao cromossomo bacteriano - espalhados pelo hialoplasma. Plasmídios costumam conter genes para resistência a antibióticos.

 

     Algumas espécies de bactérias possuem, externamente à membrana esquelética, outro envoltório, mucilaginoso, chamado de cápsula. É o caso dos pneumococos (bactérias causadoras de pneumonia). Descobriu-se que a periculosidade dessas bactérias reside na cápsula em um experimento, ratos infectados com pneumococo sem cápsula tiveram a doença porém não morreram, enquanto pneumococos capsulados causaram pneumonia letal.
       A parede da célula bacteriana, também conhecida como membrana esquelética, reveste externamente a membrana plasmática, e é constituída de uma substância química exclusiva das bactérias conhecida como mureína (ácido n-acetil murâmico). 

       Nutrição da bactéria:

Fonte:http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos/biomonera.php
           http://setimocientista.blogspot.com.br/

Vírus


                                                                            VÍRUS

Características

   Os vírus são seres diminutos, visíveis apenas ao microscópio eletrônico, c  onstituídos apenas por duas classes de substâncias químicas: ácido nucléico (que pode ser DNA ou RNA) e proteína.
  São seres acelulares (que não possuem estrutura celular) e precisam de células que os hospedem. Por isso, todos os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios.
   O vírus invade uma célula e assume o comando, fazendo com que ela trabalhe quase que exclusivamente para produzir novos vírus. A infecção viral geralmente causa profundas alterações no metabolismo celular, podendo levar à morte das células afetadas. Os vírus causam doenças em plantas e animais (incluindo o homem).
   Fora da célula hospedeira, os vírus não manifestam nenhuma atividade vital e se houver alguma célula compatível à sua disposição, um único vírus é capaz de originar, em cerca de 20 minutos, centenas de novos vírus.
   Até o momento, poucas drogas se mostraram eficazes em destruir os vírus sem causar sérios efeitos colaterais. A melhor maneira de combater as doenças virais é através de vacinas.

Capsídio

   Capsídio é o envoltório do vírus, formado por proteínas. Além de proteger o ácido nucléico, o capsídio tem a capacidade de combinar-se quimicamente com substâncias presentes na superfície da célula. Alguns vírus podem apresentar lipídio, proveniente da membrana da célula onde se originaram.

Material Genético

   Cada espécie viral possui um único tipo de ácido nucléico, que pode ser DNA ou RNA, onde estão inscritas as informações necessárias para a produção de novos vírus.

Reprodução

    A reprodução envolve dois aspectos: a duplicação do material genético viral e a síntese das proteínas do capsídio. O vírus entra na célula hospedeira, inibe o funcionamento do material genético da célula infectada e passa a comandar as sínteses de proteína.
Vírus (Bacteriófago) injetando o seu DNA na célula
Bacteriófago (esquerda) e uma célula (direita).Vírus (Bacteriófago T4).
      Os genes do vírus são transcritos em moléculas de RNA e traduzidos em proteínas virais. Isso ocorre por que a célula não diferencia os genes do invasor de seus próprios genes. Em poucos minutos, a bactéria está totalmente controlada pelo bacteriófago. O passo seguinte será a produção de proteínas que constituirão as cabeças e caudas dos novos vírus. Depois, as cabeças e caudas se agregam ao DNA formando vírions completos.
        Cerca de 30 minutos após a entrada de um único vírus, a célula já está repleta de partículas virais. Nesse momento, são produzidas enzimas que iniciam a destruição ou lise (do grego lysys, destruição) da parede bacteriana, que arrebenta e libera centenas de vírions maduros que podem reiniciar o ciclo.

   Lise da célula bacteriana, liberando centenas de novos vírions

Lise da célula

Fonte: http://www.webciencia.com/11_34virus.htm

Reinos de Whittaker

                                                    Whittaker

Os reino existentes são : Protista, Monera, Plantae, Animalia e Fungi.

    Monera:  O reino monera é composto pelas bactérias e cianobactérias (algas azuis).  Elas podem viver em diversos locais, como na água, ar, solo, dentro de animais e plantas, ou ainda, como parasitas.

       
   Protoctista: Os protoctistas são as algas unicelulares e os protozoários. A célula de um protista é semelhante às células de animais e das plantas e a Ameba pode ser um exemplo.
      









  Metafita: O Reino Metafita compreende seres eucariontes, pluricelulares, autotróficos, que realizam fotossíntese.

   Fungi: O Reino Fungi compreende os organismos eucariontes e heterotróficos que se alimentam de nutrientes absorvidos do meio ambiente, com espécies  multicelulares formadas por filamentos denominados hifas. 

    Metazoa: Todos os animais são pluricelulares e tem nucleo. Diferentemente das plantas, grande parte desses organismos tem capacidade de locomoção, permitindo de forma eficiente sua distribuição nos mais diversos ambientes.

 



Reinos




Monera
Protista
Fungi
Plantae
Animalia
Tipo de células
Procarióticas
Eucarióticas
Eucarióticas
Eucarióticas
Eucarióticas
Organização celular
Unicelulares
Unicelulares pluricelulares e alguns coloniais
Pluricelulares e alguns unicelulares
Pluricelulares
Pluricelulares
Nutrição
Autotróficos (fotossíntese e quimiossíntese); heterotróficos (absorção)
Autotróficos (fotossíntese); heterotróficos (absorção e ingestão)
Heterotróficos (absorção)
Autotróficos (fotossíntese)
Heterotróficos (ingestão)
Habitat
Aquático, aéreo e terrestre
Aquático e terrestre (ambientes húmidos)
Essencialmente terrestre
Terrestre
Terrestre, aquático e aéreo
 
Fonte:http://cmpaciencias.blogspot.com.br/search?updated-min=2011-01-01T00:00:00-08:00&updated-max=2012-01-01T00:00:00-08:00&max-results=10
         http://10-1-modulosrecorrente.blogspot.com.br/2009/03/sistema-classificacao-modificada-de.html

Taxonomia

                            Categorias taxonomicas
O que é a Taxonomia?
        A Taxonomia é a ciência que se ocupa da classificação dos seres vivos, utilizando um sistema uniforme que expressa, da forma mais fiel, o grau de semelhança entre eles.
    Carl Lineu ficou conhecido como o “pai da Taxonomia”.Considerou a espécie como a unidade básica de classificação. Segundo ele, as espécies semelhantes agrupam-se em géneros, os géneros em famílias, as famílias em ordens, e as ordens em classes. -> sistema hierárquico de classificação
Categorias taxonímicas (taxon):
· Reino       + abrangente
· Filo
· Classe
· Ordem
· Família
· Género
· Espécie     - abrangente
        Categorias intermédias: usam-se prefixos como super, sub e infra.
    Espécie representa um grupo natural constituído pelo conjunto de indivíduos com o mesmo fundo genético, morfologicamente semelhantes, que podem cruzar-se entre si originando descendentes férteis.

                                                  Regras de nomeclatura
1)Os nomes das espécies devem ter dois nomes ou seja 1º de ser do Genero e o 2º e o da Espécie ;
2)O genero com letra maiuscula e minusculo a espécie ;

3)Todo o nome cientifico digitado deve ser escrito em itálico e se for a mão de ser sempre sublinhado ;

4)Todo o nome cientifico deve ser escrito em latim ;

5)O nome do autor deve ser escrito apos o nome da espécie. 



  Fonte:http://www.notapositiva.com/resumos/biologia/11taxonomia.htm

Célula Animal e Célula Vegetal

                               CÉLULA ANIMAL E CÉLULA VEGETAL

CÉLULA ANIMAL (EUCARIÓTICA)


      Como todas as células, a célula animal é delimitada por uma membrana plasmática, de constituição lipoprotéica, que seleciona a entrada e saída de substâncias e delimita a célula.

       Seu citoplasma é banhado pelo citosol (ou hialoplasma), onde estão mergulhadas todas as organelas citoplasmáticas, entre elas, o retículo endoplasmático, o complexo golgiense, os lisossomos, os vacúolos digestivos, os peroxissomos e as mitocôndrias.

        O material genético (cromatina) fica delimitada por uma membrana nuclear (carioteca). Além da cromatina, a carioteca abriga também o nucléolo, corpúsculo esférico e denso rico em RNA ribossômico e proteínas.


CÉLULA VEGETAL (EUCARIÓTICA)
    Embora semelhante à célula animal, quanto às estruturas e ao funcionamento, as células vegetais possuem algumas diferenças importantes, como:

     Presença de uma parede celular espessa e resistente, constituída por celulose que reveste a célula, externamente à membrana plasmática, que dá sustentação e proteção mecânica à célula vegetal.

    Presença nas células vegetais de uma organela denominada cloroplasto, que contém no seu interior um pigmento verde denominado clorofila. Este pigmento capta a energia luminosa e transforma-a em energia química num processo denominado fotossíntese.

     No interior do citoplasma, as células vegetais, podem possuir um vacúolo central que pode ocupar boa parte do volume celular. Este vacúolo é revestido por uma membrana semelhante à membrana plasmática e atua como depósito de substâncias na célula, além de participar do controle de trocas de água entre a célula e o meio extracelular. 
 Fonte:http://professornandao.blogspot.com.br/2009/03/tipos-de-celulas.html
            http://www.mundovestibular.com.br/articles/214/1/CELULA-ANIMAL/Paacutegina1.html
            http://www.colegioweb.com.br/biologia/nucleo.html

Bactérias

                                                                  BACTÉRIA


                                      CÉLULA BACTERIANA (PROCARIÓTICAS)

       É o tipo de célula mais simples que existe, porém executa todas as atividades fundamentais para a manutenção da vida.
         É envolvida por uma membrana plasmática, que além de delimitar a célula, regula a entrada e a saída de substâncias e mantêm a concentração de substâncias constante. Externamente à membrana plasmática, as bactérias possuem uma parede celular rígida.

     O espaço interno é ocupado pelo citoplasma, onde além do líquido citoplasmático (citosol), encontramos grânulos de ribossomos espalhados por todo espaço interno e uma única molécula circular de DNA, que constitui o cromossomo da célula. Note que a célula bacteriana não possui envoltório nuclear (carioteca) e seu cromossomo fica disperso no citoplasma num local denominado nucleóide. Portanto as células das bactérias e cianobactérias (Reino Monera) não possuem núcleo diferenciado nem organelas membranosas no citoplasma e são denominadas células procarióticas.

Fonte:http://professornandao.blogspot.com.br/2009/03/tipos-de-celulas.html

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Estudo da Vida

                                                             ESTUDO DA VIDA

1) O ser humano  não apresenta uma fórmula química simples, ele possui uma fórmula química complexa.  Baseado nos elementos C, H, O, N, P, S.

2) Todo ser vivo é constituído por células:
       Procarionte = O DNA está solto no citoplasma.  Ex: Bactéria.
       Eucarionte = O DNA está dentro do núcleo.        Ex: Tudo menos bactéria.
       Unicelular = uma célula.
       Multicelular = mais de uma célula.

3) Todo ser vivo apresenta reprodução:
      Assexuada = Cissiparidade (divisão simples)
      Sexuada = Gameta (óvulo e espermatozóide).
      Ciclo Vital = nascimento, desenvolvimento, crescimento, maturidade, morte.


4) Todo ser vivo apresenta metabolismo e respiração.
     Alimento + oxigênio = energia


5) Todo ser vivo apresenta crescimento em função do metabolismo.
     Divisão celular.


6) Todo ser vivo evolui. Se dá através da "Seleção Natural".
     Evolução é a capacidade de adaptação ao meio ambiente.


7) Todo ser vivo reage a estímulos do meio ambiente.


8) Todo ser vivo se movimenta.





Fósseis

                                                                          FÓSSEIS
     Os fósseis são restos ou vestígios de seres vivos (animais ou vegetais) que foram preservados até a atualidade por milhares ou até milhões de anos. Esta conservação do fóssil ocorre graças aos fenômenos da natureza (gelo, argila. aridez do solo). Esta conservação acontece de forma natural.
      Exemplo de formação de um fóssil: um peixe que morreu há três milhões de anos atrás, pode ter sido preservado pelo processo de petrificação (em pedra, argila ou rocha) até a atualidade. Ao escavar um sítio arqueológico, o arqueólogo descobre este fóssil que será muito importante para o estudo de um período do planeta. 
     Além da conservação em rochas e pedras, os seres vivos podem ser transformados em fósseis pelo processo de congelamento ou conservação em âmbar (resina fóssil de origem vegetal). Neste último caso é comum encontrarmos fósseis de insetos. Os ossos humanos e de animais, que viveram há muitos anos atrás,  também são considerados fósseis.
   Na maioria das vezes, a matéria orgânica do fóssil, principalmente dos preservados em pedras e rochas, não existem mais. Fica apenas o formato do animal ou vegetal. Quando há vestígios de matéria orgânica é possivel fazer a datação através do processo do Carbono 14.















 fotos, fósseis, museu, christopher locke, video game














 Fonte:  http://www.suapesquisa.com/o_que_e/fosseis.htm;
            http://www.alunosonline.com.br/quimica/carbono-14.html;
            http://www.putsgrilo.com/curiosidades/fotos-fosseis-do-nosso-tempo/
.



Teoria de Oparin Haldane

                                 TEORIA DE OPARIN & HALDANE

       Uma das mais aceitas teorias de origem da vida em nosso planeta foi elaborada pelo cientista russo Aleksandr Oparin, auxiliado pelo biólogo inglês John Haldane.
          Segundo esta teoria, a atmosfera primitiva – após a solidificação da crosta terrestre – sofria por constantes descargas elétricas originadas de fortes tempestades.
         A energia destas descargas forçava gases como o metano (CH4), a amônia (NH3), o hidrogênio (H2) e o vapor d’água (H2O) a reagirem entre si, formando moléculas maiores e mais pesadas que precipitavam em um grande e nutritivo caldo – o oceano primitivo.
Uma vez no oceano primitivo, as reações químicas continuavam, formando moléculas mais complexas, o que deu origem aos aminoácidos, às proteínas e, enfim, aos coacervados.
          Chamamos de coacervado uma estrutura proteica envolta por moléculas de água, que possibilitou a organização da primeira forma de vida de nosso planeta.


             A teoria de Oparin e Haldane foi apresentada por volta de 1920, porém ganhou força em 1953 quando Stanley Urey e Harold Miller reproduziram a formação do oceano primitivo em laboratório.

     Acredita-se que, pela abundância de nutrientes, o primeiro ser vivo tenha sido heterótrofo, ou seja, sem a capacidade de produzir seu próprio alimento.
     Com sua multiplicação e, consequentemente, o consumo dos nutrientes do oceano primitivo, houve uma necessidade de uma mutação que deu origem aos seres autótrofos, capazes de produzir seu próprio alimento.
    
Fonte: http://professorthiagorenno.blogspot.com.br/2011/05/origem-da-vida-001-oparin-haldane.html

Teoria da Panspermia

                                                           TEORIA DA PANSPERMIA
  A panspermia, proposta no fim do século XIX, é uma teoria que busca explicar a origem da vida. Segundo ela, nosso planeta foi povoado por seres vivos ou elementos precursores da vida oriundos de outros planetas; que se propagaram por meteoritos e poeira cósmica até a Terra.

     Essa teoria ganhou mais força com a descoberta da presença de substâncias orgânicas oriundas de outros locais do espaço, como o formaldeído, álcool etílico e alguns aminoácidos. A descoberta de um meteorito na Antártica, na década de 80, contendo um possível fóssil de bactéria também reforça a panspermia.

     Para muitos, aceitá-la apenas responderia sobre o surgimento da vida na Terra tornando, ainda, obscura a resposta acerca de como ela se formou, realmente. Além disso, muitos cientistas argumentam sobre a possibilidade quase negativa de seres extraterrestres atravessarem os raios cósmicos e ultravioletas sem serem lesados. 

Panspermia

Fonte:  http://www.mundoeducacao.com.br/biologia/panspermia.htm

Abiogênese e Biogênese





                              ABIOGÊNESE E BIOGÊNESE


     Muito antes de Oparin e Haldane elaborarem sua teoria sobre a origem da vida na Terra as questões acerca do tema eram debatidas por naturalistas e filósofos.
Durante toda a história da humanidade grande parte da população acreditava que os primeiros seres vivos foram criados através de força divina, de acordo com o que pregavam as religiões.
    Porém, a multiplicação das espécies era uma incógnita, o que levou a criação de diversas teorias.
    No século IV a.C. o filósofo grego Aristóteles acreditava que algumas substâncias inanimadas misturadas a princípios vivos ativos eram capazes de dar origem a seres vivos diversos. Esta teoria, que passou por algumas modificações durante os séculos, foi denominada Teoria da Abiogênese ou Geração Espontânea.
    De acordo com a abiogênese, roedores eram gerados a partir de milho estocado, baratas criadas a partir do lixo em decomposição, moscas surgiam de alimentos podres.
      A penas no século XVII a teoria da abiogênese encontrou seu declínio.
     O naturalista italiano Francesco Redi realizou um experimento com o objetivo de provar que uma vida apenas poderia surgir de uma vida preexistente.
       Para tanto, Redi colocou pedaços de carne em três recipientes distintos:
- o primeiro tampado, usado como controle;
- o segundo fechado com gaze;
- o terceiro aberto.
      Como era de se esperar, o apodrecimento da carne atraiu moscas para os recipientes, porém tais insetos tiveram acesso a ela apenas na terceira amostra.
      Nos recipientes 1 e 2 não foram observados o aparecimento de larvas na carne. Já no recipiente número 3 tal fenômeno ocorreu.
 
    Surgia neste momento a teoria da biogênese, confirmada no século XIX com o experimento do cientista francês Louis Pasteur.
     Para realização de seu experimento, Pasteur encheu alguns frascos com um caldo nutritivo e os ferveu, eliminando qualquer forma de vida microscópica que neles estivesse presente.
      Os frascos de pescoço reto ficaram abertos em contato com o ar atmosférico. Já os frascos com pescoço de cisne ficaram fechados.
     Como resultado foi observado crescimento de colônias bacterianas nos frascos abertos, enquanto os fechados não tiveram alteração.
     O processo criado por Pasteur para a eliminação da vida microscópica no caldo nutritivo foi denominado pasteurização e é muito utilizado na indústria alimentícia.

Fonte: http://professorthiagorenno.blogspot.com.br/2011/05/origem-da-vida-003-abiogenese-e.html

Nuvem de Coacervados




    NUVEM DE COACERVADOS
        Diferentes pesquisadores modernos admitem que a nossa atmosfera passou por profundas modificações durante milhares de anos. Estudos recentes indicam que a atmosfera primitiva era composta de:.  
Vapor d'água - H20   
Metano - CH4   
Amônia - NH3   
Hidrogênio - H2  

       A atmosfera primitiva da Terra com seus gases e suas condições físicas propiciou a chance do aparecimento espontâneo de compostos orgânicos, que, mais tarde, se acumularam nos mares. 
     A atmosfera primitiva era ainda marcada por fortes tempestades decorrentes da condensação da água nas camadas mais altas, fortes descargas elétricas, erupções na superfície do planeta e radiações que chegavam do espaço. 


     A teoria do russo Oparin (* teoria dos coacervados) sobre a origem da vida, é hoje aceita como a de maior peso. 







          Gases (vapor de água + metano + amônia + hidrogênio + raios ultravioleta e descargas elétricas --> aminoácidos + outros compostos orgânicos + chuva levados para os mares --> "sopa química" ou "caldo nutritivo" --> formação de coacervados (compostos orgânicos reunidos) -> formação de protegenes (genes; primitivos) reunidos por membranas lipoprotéicas -->  células primitivas (heterotróficas aeróbias)      

Fonte: http://www.universitario.com.br/celo/topicos/subtopicos/evolucao/teorias/teorias.html