TEORIA DE OPARIN & HALDANE
Uma
das mais aceitas teorias de origem da vida em nosso planeta foi
elaborada pelo cientista russo Aleksandr Oparin, auxiliado pelo biólogo
inglês John Haldane.
Segundo
esta teoria, a atmosfera primitiva – após a solidificação da crosta
terrestre – sofria por constantes descargas elétricas originadas de
fortes tempestades.
A energia destas descargas forçava gases como o metano (CH4), a amônia (NH3), o hidrogênio (H2) e o vapor d’água (H2O)
a reagirem entre si, formando moléculas maiores e mais pesadas que
precipitavam em um grande e nutritivo caldo – o oceano primitivo.
Uma
vez no oceano primitivo, as reações químicas continuavam, formando
moléculas mais complexas, o que deu origem aos aminoácidos, às proteínas
e, enfim, aos coacervados.
Chamamos
de coacervado uma estrutura proteica envolta por moléculas de água, que
possibilitou a organização da primeira forma de vida de nosso planeta.
A
teoria de Oparin e Haldane foi apresentada por volta de 1920, porém
ganhou força em 1953 quando Stanley Urey e Harold Miller reproduziram a
formação do oceano primitivo em laboratório.
Acredita-se
que, pela abundância de nutrientes, o primeiro ser vivo tenha sido
heterótrofo, ou seja, sem a capacidade de produzir seu próprio alimento.
Com
sua multiplicação e, consequentemente, o consumo dos nutrientes do
oceano primitivo, houve uma necessidade de uma mutação que deu origem
aos seres autótrofos, capazes de produzir seu próprio alimento.
Fonte: http://professorthiagorenno.blogspot.com.br/2011/05/origem-da-vida-001-oparin-haldane.html
muito interessante esta parte dos experimentos
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